Tela final

Um a um vamos caindo Num abismo sem fim Às portas fechadas na chuva turbulenta Giram corvos numa dimensão tremenda Um a um, engolidos por razão qualquer, Da vida vamos indo Nessa estrada feita em ermo Razão parva de corações sentindo E a mágoa de qualquer um? Colocam-na nos deuses dispersos Girando e voltando a girar em mim Até brotados os versos. Álvaro Machado - 01h42 - 13.09.2017