o mar destruído
onde está
aquele mar da esperança,
frenético, independente do céu?
onde estão
aquelas ondas
em quem tanto questionávamos pelo universo?
não ouves?
ah, eu oiço-o como que ainda fosse hoje:
o respirar absurdo do coração
envolto nas estrelas, imbuído de sonhos,
batendo mais e mais, na ânsia de que o sonho
se torne lei dos poetas...
mas eu não sei onde estás, não te oiço...
estou sentado, velho, esquecido,
e tudo, em volta, se tornou difícil para mim...
Álvaro Machado - 01:30 - 14-08-2015
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