Deambulante pela noite
És tão silenciosa e sinistra. Tão única para eu te ouvir o segredo. Contigo a meu lado, minha alma é transparente. Está nas indefinições e vagueia entre elas, Até que os olhos se erguem às estrelas E entristecem pela distância entre elas e mim. Ando tempos pela escuridão. Mas não me sinto perdido, sinto-me calmo e inspirado. Porque afinal és tu, noite, que ouves meus devaneios, Minhas vãs perguntas, que me conheces como ninguém... Será que existo para lá disto?... Álvaro Machado - 23:49 - 17-01-2014