leviana dor


um vazio torpe alastra em mim.
subo, com peso de alma,
as escadarias da indefinição
e do vácuo do meu ser...

a consciência há-de tomar
dos errantes passos dados
o obscuro sentir que dará fim
aos meus dias...

e o frio e a sensação de estar só
ecoam como se fossem toda a razão...
mas eu nunca abandonei a dor
que tão persistia em permanecer...

Álvaro Machado - 15:33 - 28-09-2014

Comentários

Mensagens populares deste blogue

todos no poema

Criação infindável

estrada do mundo