O lar olvidado


Sempre fugi dos círculos emblemáticos
Peço inequívocamente desculpa
As estradas que anseio são dispersas e ruinosas
E a distância é total condição.

Os portos, que sejam os portos e não outros,
Que me dêem o lar que todos os dias peço
O amor que a cada passo dado suspiro
Ardente como no relento do vento...

E que não caie, ó Deus, em esquecimento!
Nem acabe nunca perdido num amor insano!
Levai-me os versos os cadernos soltos sem fim!
Eu preciso de não ser daqui!...

Álvaro Machado - 17h38 - 07.11.2017

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