Está tudo tão gasto..
Está tudo tão gasto: conversas inúteis, andares fúteis, culturas desinteressantes,
Quase que estou cercado pela ferocidade da idade média.. cercada de conventos
Não compreendo e doí-me tentar compreender estes movimentos,
Olhar o pico da montanha e ver a acumular.. estas avalanches!
Inspiro e sabe a mar, expiro e sabe a fim do mundo
A lei caduca e deixa de transparecer o real sentido das coisas
Construo-o pontes largas para um rio largo e fundo
E cá no fundo espero que me oiças
O mundo deixou de se manifestar para mim.. aceitei de ânimo leve,
Pois não vivo para viver, vivo para pensar e relembrar
As palavras que pronuncias-te naquele pico ao luar,
Deixas-te-me e voltas em breve?
Respondeste que não a esta tirania de pensamentos,
E resta-me louvar o teu forte coração, a tua harmoniosa boca,
Longevidade consagrada por estes lamentos,
Desta alma oca.
Álvaro Machado - 16:56 - 26-03-2012
Comentários
Enviar um comentário