Gesticulava cores berrantes
Gesticulava cores berrantes
Mas que olhos.. tão penetrantes,
Era difícil não a contemplar,
Pelo que quero de novo recordar
Nem ainda a conheço e já sonho,
Com aquela beleza quase divina
Tudo é um sonho enfadonho
Que se reduz a esta patavina
O meu destino está apalavrado,
Com aquele instinto de sofrer,
Palavras que me têm encharcado,
Desde aquele anoitecer!
Numa quarta entre mim e o entardecer,
Passou um homem aos poucos a empobrecer
Senti um calafrio de memória com aquilo..
Espero-o ainda vivo e longe daquilo!
Em todo lugar que passou
Idosos e juventude marcou
Dava-se aos prazeres da vida,
Como numa canção
De alma e coração!
Álvaro Machado - 15:02 - 15-03-2012
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