Em Portalegre, cidade do testemunho


fechado.
vento cerrado.
à porta de casa do poeta
pareço certo, mas soo errado
com uma crença incerta
como que um sonho
onde estou algemado.

grito frenético aos transeuntes.
ó vento suão, obrigado!
toda a energia que impus nestas estrofes
me deixam desolado!
obrigado! obrigado! deus embriagado
quem dera a mim ter mudado
se te tivesse acreditado!...

e a vida é viagem.
em pouco resumi-a eu.
ora breve, ora extensa,
tudo é paisagem
- se viveu, se morreu,
ela se perdeu...

 Álvaro Machado - 00:26 - 30-03-2015

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