transparência da alma


fito, no horizonte largo e ténue,
a máscara pouco a pouco a sucumbir;
com o cair da noite amarga e lancinante
dispo-me às árvores e às estrelas do céu distante
nunca sabendo quando irei partir...

que vida, que morte iminente, que desassossego!
querer o mar, querer a inocência que outrora por aqui passou!
tanto ansiar, tanto ir, tanto perder...
e aonde no regresso a dor se encontrou
não foi fora, mas foi dentro do meu ser!...

Álvaro Machado - 23:04 - 05-04-2015

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