feixe de luz


vagueei até se me exaurir
todo meu acreditar....
o andar que fez o dia partir
e a noite fria chegar
o rosto o não faz reluzir...

indo, meu cavalo cavalguei,
meu espírito fiz erguer
como fosse ele crer
que a porta é ali, que cheguei
à vitalidade, ao jamais morrer!...

após toques secos e imperscrutáveis
nada aparecera, o só silêncio perdurara...
e o poeta, quieto, submisso, que vira que ninguém chegara,
voltou-se e desapareceu na escuridão:
afinal tudo é tão vão...

Álvaro Machado
- 01:52 - 28-12-2014

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