Eternamente esquecido
A um dos frios recantos da cave,
Num cessar de luz cerrado,
Come a criança bolachas
Enquanto principia o dia.
E nesse passar de tempo,
As aves entoarão o mórbido que jaz
E nada mais restará
Senão o esquecimento...
Mas estou bêbado e mal me peso
Em um contrabalanço do viver estando morto
Não quero ficar, passo fome na alma
E a um mendigo ninguém estende a mão...
Álvaro Machado - 16:31 - 17-05-2015
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