Comuns mortais



Abri a garrafa. Estendei-vos a ouvir a canção.
Fiquemos aqui até amanhecer, porque não?
Breve havemos de sucumbir...

Bebei até à exaustão.
Deus é quem nos perdoa, é ele a nossa inspiração?
Breve havemos de sucumbir...
Nas masmorras do nosso pensamento!...
- gritou, covardemente, em sofrimento
homem que ousou não sentir...
Continuou: é nas masmorras que cantamos e bebemos,
é aqui que mais ebriamente enlouquecemos!...
(Disse-o até partir...)

Álvaro Machado - 15h54 - 03-04-2016

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