Janela do rio




Quebraram-se as janelas da entrada
De onde o sol outrora iluminava fulgente
E enchia de esperança o rosto ardente
De maneira tão encantada!

Desmoronam as raízes dos sobreiros
De onde o rio outrora percorria alegremente,
Quando o meu sonho era viver eternamente
Aproveitando dias e dias inteiros!

Agora, que da janela só avisto escuridão
E do rio apenas sinto um vazio sem explicação,
Tudo quanto entrou, saiu, e não há-de voltar
- Nem rio, nem sol, nem vontade de continuar!

Álvaro Machado – 23:04 – 21-04-2013

Comentários

Mensagens populares deste blogue

todos no poema

Criação infindável

estrada do mundo