Da outra margem!
o sol está posto, mas é da outra margem que somos...
da margem onde as mãos inda esfriam
onde as ruas se imbuem de gelo
e a névoa preenche o vazio da estrada...
é daqui que todos te almejamos.
todos os dias fitámos o céu para te contemplar.
o que somos, o tempo que esperamos
temos de deixar, nunca abdicarmos...
não sei se o sol algo dia reluzirá aqui...
se as casas terão enfim luz a abrir as portadas...
não sei se existiremos no amanhã ou no momento seguinte,
mas deixemos ir...
Álvaro Machado - 02h57 - 11.10.2017
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