Um fim...


Entreguei-me precocemente ao abismo
Deixei que o descontrolo entrasse em mim
Apenas e só porque nunca tinha sofrido assim
Se não fosse tamanho o cismo!

Perdi a minha alma num recôndito sombrio
Que ainda me dói pela tamanha perdição…
O sentido que me tiraram quando deixo de estar sóbrio
É a minha grande lição…

Quem sente e escreve sobre o que sente
Não tem, por natureza, o hábito de se purificar.
Andar em cada momento a divagar
E o seu ser nunca mente.

Álvaro Machado - 00:37 - 29-09-2013

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