Tempo atrás tempo.
Quando me deixar de sentir
Saberei tudo o que a terra moveu,
Em tempos antes de eu existir
Muita gente às escuras sofreu
E não lhes foi dito nada
Que comprometesse este segredo,
Viveu-se o que se pode consoante o medo
E tudo partiu na mesma madrugada
Cada um no seu tempo e na sua altura
Escreveu história consoante fosse o vento;
Cada qual, indo com cismo e contentamento,
Escreveu o que foi em seu tempo.
E o vento ainda põe cabelos arrepiados,
Mesmo agora que o meu tempo acabou.
Move, de novo, o dos recém chegados
Enquanto o meu tão bem voou.
Álvaro Machado – 22:12 – 06-08-2013
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