Cambaleante
Para onde me vou deambulando,
Presente na consciência de ser triste,
Quando o meu horizonte nunca existe
Nem eu sei por que vou procurando?
Vagueio entontecido quando não sei que rumo tomar
E fecho toda a mágoa de viver numa noite distante,
A passo que, sombrio, se me faço almirante
Quando o rumo é cambalear...
Não tenho, assim, por que viver
Num caminho já há muito traçado
Se me sinto tão desolado
Foi por que me vejo a alma a perder...
E toda a alma que assim escrever
Como que sentido tudo a desabar
Pensará que só é preciso viver
E a poesia deixar naufragar...
Álvaro Machado – 20:02 – 05-08-2013
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