astro-rei


astro-rei que alentas a esperança
em volta, nós, fazemos a matança
p'ra que haja mais pão
e menos doação.

sejamos nós a raça do inconcebível
para que tu, astro-rei, brilhes
e das nossas frontes ilumines
a luz de cor impossível

todo o homem é animal
(como nunca conheci nenhum)
todo e nenhum é irracional
e eu nunca fui esse algum.

mas, astro-rei, a terra é doirada.
espera por ti a noite, noite de consoada;
é inverno, é frio constantemente
e o pão é e não sente.
Álvaro Machado – 19:17 – 11-06-2013

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