Insignificante
Não pedi muito. O que pedi poder-se-ia cumprir.
Fosse o universo tão pequeno como o homem é
E as cavernas inteiras ardessem, e o mar a meio pé
Acompanhado cada partir.
Fosse este gosto primaveril sempre assim
E o que por ele se movimenta,
A verdade guardar-se-ia para mim
E toda a natureza tornar-se-ia opulenta.
E se a humildade não me concebe essa condição,
O que me resta é sentar-me no recôndito coração
Repousar, esquecer e continuar…
Somente ter como certa a voz de Deus no vento.
Ele batia-me na face e num breve momento
Senti que lhe estava a falar…
Álvaro Machado – 22:29 – 20-06-2013
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