A história.
Tenho estado na linha do horizonte
Nem perto nem longe,
Sempre uma miragem para quem vê,
Sempre uma distância para quem pensa.
Quebrei a índole em que sempre confiei
Tão cega e fielmente.
E quando me volto para as casas, ébrio,
Não consigo vê-las como dantes.
Quem sou esquecera quem era;
Como dantes as casas brilhavam
Se a mente se imbuía de felicidade,
Essas mesmas casas, agora, são apenas sombras.
Vivo, por agora, nos extremos de quem não pode,
Nem aguenta, nem perdura, certamente, por muito tempo.
O lado de lá, a velocidade da luz que me mata, e que vocês
vêem,
É a fria distância da minha alma.
Álvaro Machado - 22:28 -
03-06-2013
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