Lúcido nocturno


Noite adentro o vento passa,
Da lua no alto sentido
Suspira o coração pela vida,
Por aí se sentir vivo.

Do lado de fora, ilumina-se a noite,
Tudo é tão puro e tão forte
No ser livre e poder contemplar
O sentido de aqui estar...

Sou um pequeno ponto entre vácuo
Ígneo que não se dá por vencido
Crê no orbe, no desconhecido
Na origem de mim.

Sinto-me eu próprio uma noite fria,
Um luar visto, mas esquecido;
Apenas uma paisagem que retida ficara
Sem crença, sem esperança, sem nada.

Álvaro Machado – 19:19 – 22-02-2014

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