Questão simbólica.
Amanhã haverá sol, viverei?
Continuará a passar-me o tempo pelas mãos
E eu a fazer-me de esquecido, deixando-o passar?
Continuarei a passar como passei,
A sentir assim os dias vãos
Na expectativa de acabar ou continuar?
Na incerteza que se nos vem atravessar
Cremos no certo, fazemos o errado.
Iludidos com o estar a passar
Achamos que se deve continuar
No presente, esquecer o passado
Não fazer perguntas, apenas consentir e calar.
Mas a minha alma, essa, será intemporal.
Afincadamente constrói-se-me uma espiral
Sonhos tenebrosos, viagens no submundo,
Confusões no pensar de onde sou oriundo...
Uma brisa acorda-me, é novo dia em Portugal
E no resto do mundo!
Álvaro Machado – 01:43 – 22-02-2014
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