Ciclo de cepticismo


De uma vez por todas desistamos, pois, de viver um ciclo de cepticismo
E encontremos uma outra via, um outro lado mágico em que não haja sentidos,
Não haja Destinos quebrados, nem mágoas provocadas por um cismo...

Qual será a vantagem de ver, ouvir, sentir, caminhar?
Ao que dará, o nosso corpo, mais ouvidos?
Às formas inexistentes que só existem no seu pensar...

Cresce um aglomerado de cépticos da rua abaixo e limitam-se a olhar...
Vêem apenas uma rocha fria e não procuram saber o motivo...
Será que, estes homens, têm crença depois do fim?

A mente vais mais além. A nossa alma inquieta remexe o tempo em mim...
E o que encontro é alegrias, paraísos, infernos bons de passar;
Eu que caminhava morto julgando-em vivo...

Esqueçam os sentidos que nada vêem ou ouvem,
Apenas nos enganam e nos prendem.
(E sejam como eu: sonhem toda a vida)


Álvaro Machado - 14:26 - 23-07-2012

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