Malas velhas
Tenho dois mil anos de vida
Percorri-os até dizer chega...
Minha alma (vejo que se apega!)
Quando estou de partida
Arrumo as malas velhas, abandono-as pelo quarto
Elas estão cheias de pó; juntos delas vão fotografias
Tiradas, por turistas, retratam as antigas vias
Do Infante, de nome quarto.
Percorri estes dias fitando o Tejo...
E, de costas voltadas, vi-me mergulhar
Numa paz e num sossego que me fez pensar
Estar a sonhar o belo Tejo.
Álvaro Machado - 1:41 -
05-07-2012
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