Resta-me isso.
Tenho p’ra mim, com
tal verdade,
O fim da humanidade
Em caminho que se
caminha tragicamente
E por isso só resta
pouca gente…
De mim só resta
estradas sem direcção,
Ermos d’alma, momentos
de solidão…
Não tenho, p’ro mundo,
a dar nada
Nem a pedir que me
dêem nada…
(Sim, que aquilo é-me
desconhecido,
Que o é totalmente, eu
sei…
Mas todos os ventos me têm esquecido
E as luas todas que amei…)
Mas todos os ventos me têm esquecido
E as luas todas que amei…)
Por que haverei de
fazer não saber
A dura e cruel verdade
Se um dia acabarei por
desaparecer
Como toda a
humanidade?
Álvaro Machado – 13:04 – 13-07-2013
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