Céus…
Pinto com as cores vivas
O céu morto
Se me ouso a desobedecer
A vontade de Deus.
Para mim viver é muito mais
Do que imagens...
As aparências cheias de nada
É a maneira de ser homem...
E eterno é o silêncio de noite calma
Onde, sobre absortos pensamentos altivos,
Nasce a grande esperança de viver
Somente a olhar estrelas fulgentes...
(E vocês sei que não me mentem
Como toda esta gente e todo este mundo
Que me rodeia sem eu querer...
Vocês alentam-me a alma,
Fascinam-me com tanta beleza,
Dão-me tanta vontade de ver
Além destes lugares, de sentir e chegar além...
São vocês toda a razão de eu viver
Na esperança de imaginar novas vidas,
Novas descobertas a caminho da felicidade...)
E é tão bom escrever sobre o céu claro que pinto
E o céu obscuro que presencio.
Ambos pertencem ao universo
De ser escritor!...
Apre! Vida de infortúnios e de incertezas!
Sou mais; e mais não sou do que ser como vós…
Álvaro Machado - 23:11 – 07-07-2013
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