Janela d’liberdade
Da janela vejo a liberdade.
Passa num ápice - todas as crenças,
Os valores, as aspirações para ser
Mais do que realmente se é.
E dentro da minha sossegada sesta,
Sobre a quieta e silenciosa noite,
Mais do que livre, quero viver
Ao sabor de nada, ao relento dos ventos.
Pois demos todos graças de viver.
Seja desta ou daquela maneira.
Viver sem cruzar coisas como a dor
É viver na feliz inconsciência.
E da pouca liberdade que tenho,
A de ver a liberdade pela janela,
Sinto-me feliz: respiro e estou vivo.
O resto desvaneceu...
Álvaro Machado – 22:14 - 30-06-2013
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