XV
Estou sem a realidade que a todos faz mover.
Perdi todos os fundamentos para que viver.
O bom todo é pequeno e pouco espaçoso
Para quem, como eu, da vida se faz ocioso.
Sou um jogador de xadrez em viagem
E a olhar p’ra vida com a certa distância
(Farei xeque-mate na próxima instância)
Até ganhar coragem.
A embriaguez permite-me sonhar,
Ir para além, tocar noutras dimensões,
Ter novas sensações!...
Afinal, em quem tencionamos amar?
Viagens atribuladas, grandes embarcações?
Erguer-nos das emoções?...
Álvaro Machado - 14h20 - 21-07-2013
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