Monólogo
A vida (sim, esta vida, companheiros) nunca há-de mudar
Tenha-se a crença que se tiver.
Que, quando abro as janelas de minha casa, a corrente de ar
Não sabe que não me quer.
E sim, de facto, sinto a corrente da liberdade
Quanto mais não seja só de a ter em saudade.
E afinal o que será de mim, amigos nunca conhecidos?
(Sonhos que se atravessam perdidos...)
Eu abdico da minha felicidade; quanto mais não seja
Para olhá-la em vós e a quem vos deseja.
(Não sei bem por que escrevo, nem para quem)
Estou vivo e vivo por alguém.
A vida tanto me inquieta...
(Gargalhadas) Estou sozinho e teimo, mesmo assim, em não acreditar
Até que a vontade de novo se me desperta:
E eu só tenho de continuar!
Álvaro Machado- 22:44 – 25-07-2013
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