Agora.


Nesta viagem onde o mar é imenso
e eu sozinho no meio dele, iço a bandeira
na calma noite onde dizem haver um universo vasto
infinito de o sentir.

Já ouvi falar muitas vezes desta viagem
de começar, ir, perder-me e acabar...
e então, é neste raio de consciência
que o tempo voa como o vento lá fora

e eu, então aí sei, sei que sou o barqueiro
e também vejo a grande dimensão do mundo
como uma indefinição bem definida por alguém
que nos quer...

Bem, sei lá. Não posso entender muito.
Pouco do que sei é contemplar esta cidade inteira
(olhem como brilha, tão repleta de vida)
e isso já é quanto baste para eu chorar.

Álvaro Machado - 22.24 - 09-03-2014

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