Silenciosa. Mas dói.


Uma dor. Silenciosa. É uma dor silenciosa.
Esta que se me atravessa.
Que toca nos sentidos, rasga o coração,
Faz ferida, deixa marcas, destroça...
Como é dolorosa não tem pressa
- E de tão dolorosa que é
Quando vem, não tem remorsos,
Não tem perdão.

Meus olhos põem no céu distante
A esperança que nos deuses se invoca,
No luar que a alma tem como única razão,
Dessa noite solitária que vai chegando
E que, talvez, julgo eu, me leva p'ra um lugar
Ao qual tradicionalmente chamamos
Pura reminiscência:
Existo, então?

 Álvaro Machado - 19:53 - 12-03-2014

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