Espelho do que não sou
Influências abstractas advêm do dom de sonhar:
Ele está desejoso de ver espíritos maléficos caminhando pelo horizonte,
Ele quer ver o mundo irreconhecível e sem amor por preencher
Ver desvanecer aos seus olhos a inútil humanidade,
Ver a desarmonia entre as classes, a descrença na mórbida religião
Mas, de repente, desfigura-se-me o retrato
E não sou mais eu sentado a este espelho
Escrevendo o que sou ao mundo e o que não sou ao vidro estilhaçado…
Álvaro Machado – 18:00 – 13-08-2012
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