Lados opostos do Eu


Aos olhos do que não vêem, sentem ou respiram
Brilhas entre o nascimento precoce e passado
E essa constante voga dos que te viram
Levar o intervalo para o outro lado,

Onde não há céu nem inferno… E todo o sonho é real!
No meu presente e no seu intervalo apenas acho fragmentos
Do próximo mundo – que ainda é algo surreal.
E todo o homem por aqui vagueia cheio de fingimentos

Humanidade destroçada pela incapacidade de sentir…
Corpo preso, mente aberta, ascensão para o outro lado…
Inquietação suprema aos olhos do pensador encurralado
Pela céptica forma de sentir…

Não me encontro no lado vivo e inocente
E o coração que me fez homem e pensador
Leva-me ao lado em que não pertenço à humanidade insonte
E a mente, apenas ela, faz com que, do outro lado, seja sonhador…

Álvaro Machado – 21:45 – 13-08-2012

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