Almagesto
Sempre altas, além dos nossos olhos, Outras maneiras de estar na vida continuam... Sobre nós, superiores às circunstâncias, Brilham com um carinho eterno... Milhares de anos. Anos ao relento esquecido. O frio das galáxias distantes, a longevidade horizontal que nunca acaba. Uma gravidade, uma divagação por todo o universo! O frio causa da morte; a luz intensa oriunda da vida! E depois elas, sempre superiores a tudo, Sempre invejáveis como a imortalidade, Sempre únicas com novas cores, Sempre rainhas e damas da alta nobreza solar... Nós, sempre semelhantes à areia das praias, Vendo a vida perto do mar e da desgraça, Com um pé a caminho de naufrágio E uma alma perdida com a maré... São altas e intensas - todo esse universo estrelar e a poeira inerente a si. O símbolo de Deus, o sol, rei do império solar, avassalador a quem lhe aproximar, Mantém a distância entre todos os planetas. Poderoso, intocável... (Mas elas estão sempre mais al