Júbilo
Estou demasiado agarrado, demasiado viciado
Para que agora me digas que vais partir.
Todos os dias, quando acordo, penso a rir:
«Preferia eu nunca ter acordado...»
Sem ti, a minha vida deixaria de sentir-se
Um júbilo e morreria com consciência pesada
De te ver partir e não poder fazer nada.
Há-de vir-se mulher, há-de vir-se.
E por mais que eu te procure neste vazio
Não te acho um rasto de corpo ou de alma.
Continuas sem vir e eu perco a calma,
E vou estrada fora, passando pelo fumo
Das casas não achando um rumo
Para este vício de que me rio.
Álvaro Machado – 14:11 – 03-02-2013
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