Em inocência
Estive mais inocente
Que uma gaivota quando voa
Quando senti tão intensamente
A mágoa do precipício.
E é aí que peco por ser inocente.
Cair era o meu destino e era simples.
Se eu caísse talvez fosse contente
Com as más coisas...
Em frente, haste erguida comigo ao leme:
O destino agora é ir aguardando
Até que, quando inocência findar,
O meu corpo possa enterrar.
Álvaro Machado – 19:34 – 24-02-2013
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