Já o horizonte se tornou neblina Ainda não existiam saudades dos meus entes... Mas eu nunca tracei nenhum caminho. A vida intriga-me a toda a hora, leva-me para uma interrupção do tempo, Prende-me no limbo, dizendo que há um compasso de espera para ele chegar. E em volta destas fragilidades que inerentes estão ao coração destroçado, Não sei porquê, mas invadem-me praias com um som ensurdecedor, Oriundas de um submundo qualquer, Por de baixo de outro universo qualquer, Que continua a transcender o nível dos meus sonhos e a capacidade minha de os entender... Perco-me. É meu destino perder-me; não mais encontrar-me! Estado frenético, eis que me sinto, que, quando não sinto, sou um cadáver! Estado frenético, almejar o impossível, o eterno, os poderes dos deuses! O meu século não me permite ser livre, sair da rota é ser desvairado! Pois, que seja! Os versos, indo num ritmo acelerado, atónito, sem reconhecimento do próprio autor, Escrevendo sem pensar, pensar sem sentir, se