Frustração.
Não me parece que consiga
Dar uma rota à minha vida
Nem achar uma nau e um destino
Que possa percorrer.
Cada vez que me ergo
Para saciar o horizonte indefinido
Me deixam a cair num precipício fundo e obscuro
Onde ninguém ouve este coração dócil
Que pede só que o salvem...
Forças as não encontro
Debaixo do manto de solidão e de medo
Que vive dentro de mim.
Demasiada frustração mágoa saudade dor
Para fechar os olhos ao presente...
Então acordo no meio
Em uma praia lusitana perdida no tempo
Preso ao cais com um peso na alma
E não me posso lançar ao mar!
Álvaro Machado - 03:19 - 20-01-2013
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