O destino do jornaleiro



Quando as sombras movem no escuro
E nós as pressentimos
É um sinal prematuro
Que mais não nos sentimos.

E se a vida, criada tenha sido,
O não é alegre, só comove,
Talvez nem Deus tenha existido,
Talvez nem este Universo se move…

Porque o senhor dos jornais partiu.
E já não vende mais jornais, aqueles jornais da actualidade.
Agora, como vou saber o que acontece na sociedade
Se a vida tudo levou?...

Álvaro Machado – 17:44 -08-01-2013

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