em honra ao mestre de Abril


Dedicado ao poeta Ary dos Santos

quebrar os braços, jamais.
eis que se quer erguer a liberdade,
quer-se vidas iguais,
quer-se nos rostos a felicidade
que estes regimes ditatoriais
encobrem, matam por maldade!

viesse chuva, viesse tempestade,
viesse a PIDE, viesse a repressão.
que a força das palavras é toda uma vontade
que nenhum poder consegue pôr travão!
se querem calar esta verdade
mandem-no para a prisão!
pensais vós, porque ninguém cessa um lutador.

ninguém sabe do povo que tem dor
que agora é de vitória e esperança que o nosso povo é feito.
cantamos o hino com a mão no peito
e cantamos liberdade com amor.
somos assim, à bravura dos nossos antecessores
prestamos um eterno louvor.
somos assim, somos portugueses vencedores!

Álvaro Machado - 17:51 - 18-01-2014

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Criação infindável

estrada do mundo

Ad impossibilia nemo tenetur