Acendo o cachimbo


Acendo o cachimbo que é vida
Fumo-o em pé de igualdade,
Com os Deuses da grandiosidade,
Da-me tosse e sorrio a esta ida!

Estou cansado, louco e desvairado!
E tão pouco procuro saber,
Se há ou não coisas a fazer,
Porque no fundo estou embriagado;

Cai para o limbo.. Genial inocência,
Entre o convento e a essência,
Estava esta alma que zelava,
Pela gente que ali passava;

Isto aqui.. É tão agradável,
Respiro campos verdes, mergulho nas águas profundas,
Acolá.. É tão desagradável,
Expiro náuseas azuladas, exaltas-me sem que me confundas,

O fumo começa a criar uma névoa
E o pássaro logo voa,
Para lugares em que possa cantar,
E que realmente possa confiar.


Alberto de Régio - 17:20 - 01-04-2012

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