Evoluindo



Na evolução caí em solidão,
Dispersado pelo vento esquecido.
Soam hastes no meio da revolução,
E afogava-me o vão,
Ao esquecimento!

A rua que tantas vestes dispõe
Abusam a irrealidade, estimulam o ego,
Simplesmente ao chorar navego...
O que este traje dispõe.

E as palavras - que infelizes cantam,
Dor por alguém - que plagia;
Baseadas no erro da iconologia
Coisas que desencantam....

Subitamente ao calcar a planta murcha
Avisto, o povo, em praça pública:
Idiossincrasia - ao monte - pela marcha,
Gritando roucos, encarnando loucos,
Marcha diabólica!


Álvaro Machado - 21:11 - 23-04-2012

Comentários

Mensagens populares deste blogue

todos no poema

Criação infindável

estrada do mundo