O Sorriso que inda agora contemplei


Oh! Que sorriso o que inda agora contemplei: inútil mas peculiar!
Obrigou-me a viajar - transeunte - para um paraíso invulgar,
Mergulhando em marés frias apaixonei-me à distância,
No caminho para a Alfândega bronzeava chuviscos a cair,
E ela lenta.. Tão audível! Fazia sobressair,
Esta minha ânsia.

Fitei, de relance, uma orquestra de movimentos,
E que belos eles eram.. Apaixonei-me sem reacção,
Durante longos períodos inertes; cheio de esbofamentos,
Por esta alma divina diferente de toda a nação.
Mas aquela viajem não era destinada a poetas,
Alguns - julgo eu - traçavam ásperas metas,
Para no final, escrever e imaginar,
Tal fogo, tal olhar!

Longos períodos em jornadas pertinentes,
Elevei-te à dimensão não das estrelas,
Mas de Deus. Eras daquelas belas!
Em quem tudo podia confiar (inconscientes)
Categoricamente ei-las benevolentes!
Como aquelas que emergem do mar,
Formosas; com um belo cantarolar,
Para no fim ir-se dispersar....

Alberto de Régio - 22:00 - 06-04-2012

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