Durante a noite


Toda a noite vestia cores de amargura
Descia à minha ideia, quase esquecia,
Aquele tom de pele, aquela brancura,
Padecia...

Enquanto imitava o sonho - a sonhar,
A dor crescia, o coração acelerava!
Um belo vestido branquejava,
Pela aquela que encantava,
O infeliz só de pensar.

Não durmo.  O anjo prevalece.
Alma que não tenho,
Sonho que enaltece.
Ainda assim, me contenho,
Se me entristece.

Em horas mortas à luz da lâmpada,
Recordo toques, sensações, histórias,
E choro as minhas memórias!
Pela montanha gelada.

Álvaro Machado - 17:33 - 17-04-2012

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