De novo a viajar
Bem me sinto de novo a viajar,
Liberta a mente, fá-la acreditar,
Que no sonho há algo mais
Transcede a realidade,
Promulga à liberdade,
Anos tais!
Nessa viagem atribulada
Tinha dores mentais
A minha cabeça encorralada,
Sabia da história passada,
Naufragada no cais.
Parei no meio do deserto,
Contemplando ao longe
Barbas idênticas às d'um monge,
Mas nada era concreto!
Continuiei ao relanto das areias
E perdia-me em fumeiras!
Tudo estava tão alegre e triste!
Eles riam, eu chorava,
Sem nada que verdadeiramente aviste!
A não ser, esta alma que desinteressava!
No fundo de tudo estava alguém gravemente doente
Seria do coração ou da vida? Nem ela sabia,
Entristecia não viver como outra gente,
Cheia de vida e inocência:
Seus olhos olhavam o horizonte,
Fixavam o sol.. Miravam as estrelas
Depressa se juntou na ponte,
Fitando o espectáculo delas!
Álvaro Machado - 17:15 - 10-04-2012
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