Nas margens. Mar esquecido.


Está nas margens de um mar esquecido
A simbologia das minhas vontades.
Relembro, ao vento, aquelas amizades,
Impossíveis nos ideais de Cupido.

Aconchego-me ao lume destas contrariedades
E falo do que não sei. Só uma figura consegue perceber:
Chamada de estátua sagrada e sábia no seu entender
Entende, e sem razão, estas infelicidades.

Fui levado pela maré... E esqueço a própria vontade
Relembrei o que não sei por meio da felicidade
Mas nunca a tive. Hora errada, minutos sangrentos,
Assim vivi, na mágoa destes descontentamentos

Álvaro Machado - 20:08- 19-06-2012

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