Doze badalas
Dão doze badalas: o clérigo sai da esquina
E brada para nós (por sermos inocentes)
Que precisa da maços verdes,
Ali para a vitrina...
Nós acenamos e gesticulamos para afirmar
Não a ele que é um que desconheço
Mas a Deus por, indirectamente, o idolatrar
Rezo por mim (eu, que não mereço)
E junto de outras almas de que tanto espero
Espero também saber esperar
Pelo paraíso me encantar...
Então, na badalada sofrida,
No meu interior desespero.
Não por aqui estar, mas pela minha ida!
Álvaro Machado - 21:37 - 13-06-2012
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