Imenso, demasiado.



Pergunto-me qual o sentido para viver,
E o que é isto tudo. Às vezes estou disposto a esquecer
Para tentar conseguir estar aqui.
Mas tudo me dói interiormente…

Nasci com imensas almas e demasiadas perguntas.
Pedirem-me para não questionar, é pedirem-me para morrer.
Não quero viver num mundo que não acolhe os meus ideais…
Onde estão, agora, as nossas conversas à lareira?

Aquele fumo, presente no ar, alentava a alma,
Impunha-lhe uma essência tão própria
Que cheguei a crer que fosse verdade
Que vale a pena viver…

Mas o fumo, nesse mesmo instante,
Cessou entre a nossa conversa.
Passou… como nós todos temos passado,
Reduzidos a pó…


Álvaro Machado – 16:45 – 25-10-2013

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