Alma nocturna
Solto, à noite, o instinto
De andar por entra a sombra, perdido,
A deambular sobre o que sinto
E parece que não foi sentido…
Ando entrelaçado com a solidão alucinante
Quando passo por um velório, defronte.
Comoveu-me ver tantas almas a velar
Quando nem a minha hão-de chorar...
E por mais que eu escreva, o que serei eu?
Por mais que sinta, por mais que seja...
Tudo terá destino seu.
O decurso da vida será sempre o que aconteceu
- Cada momento, cada momento que se almeja
E quando se vê, já desapareceu.
Álvaro Machado - 00:36 - 07-11-2013
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