Traçado
A noite é a solidão de todas as almas.
É o precipício em que ninguém quer cair.
Nenhuma quer ser só.
Morrer só.
Cair em esquecimento para sempre.
Mas eu escondo-me por entre a noite,
Em lugares recônditos mais sombrios
Do que a própria noite conhece.
E tomo consciência disso
Como alma perdida que sou...
E de que me vale sentir tanto
Olhando a lua, achando sublime a vida, amando outros planetas?
Hei-de acabar como comecei: na indefinição eterna de todas as sensações!
Um dia isto não será nada e o barco há-de também partir
Rumo para qualquer coisa chamada de fim...
Álvaro Machado - 22:11 - 20-11-2013
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